Presente

Um relato de uma menina de 8 anos sobre o Natal
por Adriano Siqueira

Como sempre a minha familia se reunia na sala, perto da arvore, e trazia comigo sempre meu ursinho Medley pra ver a festa!
Mas papai não vinha...e eu estava aflita esperando sua chegada para destribuir os presentes, para todos, como ele sempre fazia desde que nasci!
Mamãe sempre preparava os mesmos doces, meu irmãozinho sempre ficava perto da porta, ( Ele que recebia papai que sempre se dirfarçava de Papai Noel) falava sempre que eu era muito pequena para abrir a porta!
Onde ele está? será que o shopping está cheio?
Uma vez ele chegou 2 horas da manhã porque uma loja estava lotada!
Claro que eu sabia que Papai Noel não existia! Meus amigos da escola já tinham me dito isso! Mas eu gostava de ver papai disfarçado! Era mágico, ele sempre agradava a gente! Alem disso eu era a caçula! Eu sempre ganhava os melhores presentes!
Olha !! Era ele! Eu vi o chapéu do Papai Noel pela janela!
Ele bateu na porta e meu irmão gritou:
- Pode entrar!
Mas.... ele quebrou a porta? Pegou meu irmão pelo pescoço, apertou e abriu a boca e tomou o sangue dele!
Corri para a arvore de natal e fiquei lá abaixadinha e protegendo meu ursinho que estava morrendo de medo!
Não era meu pai! não podia ser!
Mamãe entrou gritando na sala! Aquele monstro silenciou ela com um gesto de suas mãos ela ajoelhou perto dele e mostrou o pescoço!
Quanto mais ela gritava mais eu abraçava meu ursinho!
Eu vi uma luz da janela! Acho que era ajuda dos vizinhos.. não conseguia ver... um presente caiu perto da arvore e a voz da janela dizia:
- Abra o Presente Agora!
Aquele monstro estava me procurando!
Eu abri a caixa! Era uma cruz! seu brilho era tão forte que ofuscava meus olhos!
Quando Fechei a caixa para que o brilho não me cegasse, o mostro já tinha virado pó!
Papai chegou com a policia e disse que aquele vampiro tinha acabado com a vizinhança inteira!

Fim...

AUTOR ADRIANO SIQUEIRA

homenagem a nosso querido amigo vampiro Adriano Siqueira para sempre em nossas memórias:

 

Querido Lord Dri,

Oh, Adriano Siqueira, nosso querido Lord,

Nas asas da noite, voaste para além do horizonte,

Um amigo vampiro, misterioso e eterno,

Teu nome ecoa, uma canção que não se desmonta.

Na tinta das entrelinhas, tua alma se revelou,

Uma honra amada, que o tempo não apagou,

Caçador nas palavras, teu dom era divino,

Entre luz e sombras, tecias o destino.

Com mãos habilidosas, trazias a escuridão,

Na escrita, na poesia, uma eterna criação,

Oh, querido Lord Dri, nosso guia noturno,

Partiste, deixando-nos um sentimento profundo.

Saudades pairam no ar, como névoa a flutuar,

Vampiro de mistérios, em nossos corações a brilhar,

Deixaste um vazio, uma lacuna no peito,

Teu adeus, um eco triste, como um lamento perfeito.

Mas em nossas memórias, tua presença persiste,

Como um conto eterno, que jamais desiste.

Volta para nós, com tua caneta afiada,

Trazendo contos, histórias de madrugada,

Na penumbra da noite, te esperamos ansiosos,

Para reviver em palavras, momentos gloriosos.

Adriano Siqueira, Lord Dri, eternamente lembrado,

Teu legado, como vampiro, é para sempre amado,

Em nossos corações, tua chama não se vai,

Um amigo, um vampiro, para sempre em nós fica.

Luciana Aparecida Schlei

butterfly.

Vampira Solitária

 Sob a lua pálida, à beira do mar,

Uma vampira solitária começa a contemplar,
Seu coração imortal, perdido no tempo,
Ela anseia por algo, um amor sublime.

As ondas sussurram segredos sombrios,
Enquanto ela observa o oceano, cheio de mistérios,
Uma vida noturna, uma eternidade de dor,
Mas a beleza do mar a mantém no seu ardor.

Ela vaga à noite, uma criatura da escuridão,
Mas o mar a chama com sua canção,
Uma melodia eterna, uma dança sem fim,
A vampira solitária, presa no seu abismo.

A solidão é sua sina, a sede é sua maldição,
Ela anseia por um amor, uma redenção,
Mas no reflexo do mar, ela enxerga a verdade,
A imortalidade vem com um preço de crueldade.

Ela é uma sombra na noite, uma alma condenada,
Enquanto o mar sussurra histórias do passado,
A vampira solitária, perdida na eternidade,
Encontra consolo no mar, sua única amizade.

No reino da noite, ela continuará a vagar,
A vampira solitária, um ser a lamentar,
Mas sob a lua e as estrelas que nunca cessam,
Ela encontra paz no mar, seu refúgio eterno, sublime e impiedoso.

My heart, a tomb, where love lies still.

 

Os espinhos da rosa, uma coroa cruel.

À meia-noite, encontro consolo na escuridão.

Na tonalidade do crepúsculo, caminho pela noite.

 Nas sombras contorcidas, encontro consolo.

 Registro meus pensamentos, uma crônica de minha vida eterna.

Com as  criaturas da noite, eu vagueio por estas ruas.

E assim continuo, até o fim dos tempos.

Insonia na minha teia

 Na escuridão da noite, a insônia tece teias de pensamentos, enquanto as estrelas dançam em alucinações silenciosas

Essa teia ,Essa aranha que anda em minha mente,

Essa inquietante linha tecida com pressa.

Artedigital.Luciana.

Mente inquieta no baú de velharias

Minha mente, faminta por ideias revolucionárias, encontra alimento nas velhas inspirações, ansiando por novos horizontes.

 

Noite escura,fria e solitária,

Onde a solidão é minha companheira, As estrelas brilham no céu, Mas em meu coração há apenas a escuridão.

A escuridão envolve minha alma, E meu coração sangra de dor, Sem ninguém para confortar, Apenas a luz das estrelas para me guiar.

Oh, estrelas brilhantes no céu, Testemunhas silenciosas de minha dor, Vocês são minha única companhia, Enquanto eu choro sozinho na noite escura.

As estrelas brilham tão fortes e claras, Mas minha alma permanece obscurecida, E em meu coração solitário e frio, As estrelas são minha única esperança.

Então, deixe-me olhar para o céu noturno, E contemplar a beleza das estrelas acima, Pois embora eu esteja sozinho, As estrelas me mantêm companhia

Venere Fortuna-vampira cigana

Em seus lábios vermelhos, uma delicada gota de sangue escorre, enquanto Venere Fortuna sorri ao ver sua vítima definhar aos poucos. Tão bela vampira, suas rosas nos cabelos realçam sua essência cigana. No passado, ela dançava pelas ruas de Viena, encantando a todos que cruzavam seu caminho. Sempre carregando um saco de moedas e seu pandeiro, ela vivia junto a seu irmão, a esposa dele e seus filhos. A alegria de suas danças era um reflexo do amor que ela sentia pela família e pela vida.

No entanto, a vida de Venere Fortuna tomou um rumo sombrio quando uma maldição antiga foi lançada sobre ela em uma noite de lua cheia. Desde então, a noite se tornou seu único refúgio. Alucinações terríveis a assombravam, misturando-se com suas memórias antigas e desejos profanos. As visões de seu passado perdido e o desejo de vingança se entrelaçavam, transformando sua existência em um pesadelo eterno.

À medida que a lua brilha sobre os telhados de uma cidade que não reconhece mais, Venere Fortuna perambula pelas sombras, seus olhos brilhando com a sede insaciável por sangue. Suas presas, atraídas por sua beleza fatal e pelo som hipnótico de seu pandeiro, não conseguem resistir ao seu charme sinistro.

Mas a melancolia de sua existência solitária a consome. A cada noite, ao se entregar aos prazeres obscuros da sedução, ela sente o peso de sua própria condenação. Em busca da fortuna eterna, Venere tenta preencher o vazio que a consome com os fragmentos de sua antiga vida, mas é constantemente confrontada com a solidão que a assombra.

Venere Fortuna se encontra em um dilema. Entre o desejo de se libertar da maldição e o prazer sombrio de sua nova existência, ela dança com a noite, seus movimentos fluidos e etéreos carregados de uma tristeza profunda. Em sua busca desesperada por redenção e por um novo propósito, ela encontra um romance inesperado. Um enigmático e solitário artista, cuja arte revela uma sensibilidade que espelha a dor e a beleza de sua própria existência, cruza seu caminho.

O romance entre eles é uma mistura de paixão intensa e tristeza, uma conexão que transcende as barreiras do sobrenatural e do humano. Mas será que esse amor pode ser a chave para sua redenção ou apenas mais uma sombra em sua interminável jornada? Venere Fortuna continua a dançar com a noite, em busca de um propósito que possa finalmente libertá-la das garras da escuridão e da solidão.

Em cada passo, em cada suspiro, ela carrega a esperança de que um dia encontrará a paz que tanto anseia, enquanto seu coração luta para encontrar um equilíbrio entre a sedução e a tristeza. Em sua dança interminável, Venere Fortuna busca a eternidade, não apenas na imortalidade, mas na realização de um amor verdadeiro e profundo, que possa finalmente iluminar sua existência nas trevas.

 

l.a.schlei

Vampiria Kiss

Noturna delicada rosa,

Em sintonia as almas

ainda a espera de respostas

Em longigua aposta,

Tão indisposta ,delicada rosa  

Aos lábios da vampira presuposta

Na penumbra perdida,

Num sonho em alvida 

Leva memórias.

Pink Floyd para desconhecidos!

 

É meio omplicado expressar algo novo a pessoas que ja  conhecem a obra,ou desconhecem. Descobrir algo novo faz sentir uma espécie de solidão,ouvir uma musica nova, ler um livro incrível. e tipo isso que eu to sentindo agora um pouco de solidão por parte das pessoas que não se interessam em conversar sobre o assunto, sobre arte.

Eu tenho muita insônia e resolvi colocar Pink Floyd para dormir ,porque eu tinha a ideia que me faria dormir ,ja que na adolescência eu achava chato pra caralho,porem não consegui dormir porque ouvi um album diferente do que eu tinha escutado anos atras.E foi ai que descobri esse album incrivel chamado "Middle" .

Middle é um album que não foi muito bem recebido .porem que conseguiu me conquistar. a primeira musica que ouvi no modo eleatório foi "ECHOES" e porem comecei de madeira errada pois recebi um golpe de sentimentos de uma vez só! primeiro me senti numa galáxia ,flutuando e depois de um tempo senti medo ,senti como estivesse num deserto e nesse deserto uma mulher gritando pedindo ajuda,era apenas a guitarra indo para minha glândula pineal, mas eu ouvia gritos e não a guitarra em si.logo em seguida depois do sentimento de medo,me senti dentro de uma igreja ,me senti segura e mais calma depois daquela turbulencia de guitarra. (estou descrevendo o que senti sem olhar as criticas ,apenas coloquei e senti.) depois daquele final sentindo paz ,decedi ir para o inicio do album e ouvir com atenção tudo.

Passando pela introdução o sentimento mais uma vez de medo daqwuela voz dizendo "um dia desses vou te cortar em pedacinhos" .quando li a tradução depois deu mais medo ainda kkk bom ali era o inicio de .one of these days

depois outras musicas mais calmas como fearless  que você sente que ta dentro de um carro em um dia ensolarado e alegre  .San tropez que vem antes desta da a sensação de estar tomando um café a tarde relaxando . e antes do fim do nosso echoes, vem Seamus the dog um blues,com sons de um cachorroque apesar de senti num final de tarde começa um sentimento estranho de tristeza .

foi uma experiencia incrivel como se estivesse vivendo varias coisas em uma unica noite, não consegui dormir até ouvir o album completo,foi satisfatorio valeu muito a pena ,talvez ninguém leia isso que eu estou escrevendo,mas eu estou me sentindo muito feliz como uma criança descobrindo o mundo.

e talvez seja um amadurecimento,como por exemplo antigamente eu odiava cebolas e hoje eu como,tipo ja se perguntou porque voc~e odeia as coisas? ja provou delas? então antes de odiar algo prove,nem que seja um pouquinho,se você não gostar na terceira vez desista ,mas pelo menos você sabe o motivo porque não gosta de algo.e agora ouvindo mais velha eu tenho outro ponto de vista, outras sensações! e tô feliz pacaralho! e assim seguimos !!

Perdida na multidão de esquisofrenicos

(Automat-1927)

Eu tenho me sentido sozinha ,recentemente fiz 30 anos e junto veio um sentimento de querer me afastar das pessoas ,das coisas e ficar sozinha. 

Como se eu já estivesse acostumada com a ideia de que não me encaixo em lugar nenhum ,que não tenho amigos,que no ninguem me telefona nem pra dizer : _ oi lu,saudades quanto tempo?

Nem meus parentes fazem isso.cada dia mais se abre uma caverna no peito ao qual me escondo.

Até as pessoas que admiro se afastaram de mim,me sinto uma vilã da Disney, Eu não sei o que faço de errado pra ter caído nesse lago .

Cheguei aos 30 sem filhos e nem sei se vou ter ,a cada dia a sociedade educa as pessoas iguais idiotas sem inteligência, a pouco tempo vi um vídeo sobre Getúlio Vargas é as pessoas nos comentários diziam: _quem é esse?

Parece que não estudam só sabem rebolar pra frente da câmera.robotizados!isso também me afasta dessa bolha de pessoas babaca!

Quanto mais vejo gente babaca ,mais entro na bolha da solidão,mesmo eu senda cheia de sonhos .mesmo eu querendo só por um momento sentar numa mesa com alguma amiga ,tomar café enquanto ouvimos música, conversar sobre a vida, essa amiga onde estará? Presa na minha imaginação pois no mundo real está longe  lo GE de mim.

Pra finalizar deixo algumas obras sobre a solidão,esse sentimento de estar numa multidão de esquizofrênico.

Musica: Bramns-Feldeinsamkeit

https://youtu.be/LA72XNDE08Y

Chop suey 1929-A obra se concentra em duas mulheres sentadas em uma mesa de restaurante. Apesar de estarem juntas, cada uma parece sozinha, perdida em seus próprios pensamentos. O casal ao fundo também aparenta não se comunicar.

Passo a passo, Lesley Oldaker, óleo sobre papel, 2018

Preso I, Lesley Oldaker

Despercebido, Lesley Oldaker, óleo sobre tela, 2018

Deixo a fonte da pesquisa pra mais informações das pinturas:

https://artemazeh.blogspot.com/2019/06/a-solidao-das-multidoes-na-obra-de.html?m=1