3 Conto da Vampira: maio 2013

sexta-feira, 10 de maio de 2013


Sou a alma que se cala diante da beleza de um beija flor morto.

luciana A.Schlei

Victoria Frances -A pintora que retrata a alma vampírica

 
Sou apaixonada por suas obras ,trazem a tona todos os tipos de sentimentos ,do romance ao horror,Não há palavras para expressar diante de traços tão graciosos ,vindo de uma espanhola encantada pelo mundinho francês .Vos apresento Victória Frances,uma artista plástica cujo o qual lançou seu primeiro livro em 23 de abril de 2003 ouve um sucesso moderado porêm bem sucessedido.Em  2007 sua obra "Coração de Arlene foi publicada pela editora  planeta Agostine.Frequentou a faculdade de San Carlos em valença na espanha onde fez Belas Artes.Trabalhou como ilustradora projetando capas de livros .
Segue abaixo a bibliografia:


Bibliografia:
* Favole 1. Lágrimas de pedra
* Favole 2. Liberta-me
* Angel Wings
* Favole 3. Luz Gélida
* El Corazón de Arlene
* Misty Circus vol.1
Conheça o site da pintoraVictoria Frances
Para mais imagens Photo Art




Pais de espectros 

























Leguas de Rubies




PUBLICAÇÕES


EL MUNDO DAS SOMBRAS ILUSTRADO-EDITORA NORMA



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mais ilustrações

Kali -"Vampira Sanguinária " na Índia



Os mitos hindus contêm uma grande quantidade de histórias de vampiros, como demônios . A deusa sanguinária Kali é, essencialmente, uma vampira.  

Kali é mais freqüentemente representada com quatro braços, empunhando armas e membros decepados, e com a pele negra. Ela usa um colar construído de crânios humanos. A saia de membros humanos daqueles a quem ela destruiu, f icam em torno da cintura dela. Sua língua preta longa sai de sua boca, pingando sangue Ela geralmente carrega  uma cabeça decepada em um de suas quatro mãos um dos  ícones da deusa. Alguns mitos dizem que a Deusa havia nascido de Durga para ajudá-la a combater os demônios.Muitos acreditam que kali é uma deusa primordial.Kali possui sede de sangue desde a morte do demônio  Raktabija ,este demônio possuía poderes especiais,cada gota sua de sangue que caia ao chão se transformava em novos demõnios.Kali o destrui perfurando-o e bebendo seu sangue .
Na história de kali,á a dança da sangrenta da  destruição,tão mortal   ,kali quase destruiu todo o cosmo com a sua sede de sangue e destruição antes de ser detida por Shiva.
 Esta deusa vampiro ainda é adorado em templos de hoje, por milhões de hindus em todo o mundo. Ela também é reconhecida por alguns muçulmanos indianos, e foi incorporada em várias tradições Obeah do Caribe. Seus devotos considerá-la como uma deusa mãe amorosa, que pode destruir a própria morte. A deusa que tradicionalmente é homenageada com um sacrifício de sangue. Os animais ainda são sacrificados em sua honra, especialmente em Calcutá, a cidade com o nome da deusa "Kali Ghat".

http://inpursuitofhappiness.files.wordpress.com/2009/10/muar-kali-2.jpg






ouça: 


quinta-feira, 2 de maio de 2013

Ataque do Vampiro






 

            Mais uma vez o manto negro da noite tinge o céu da cidade como uma sombra viva.Suga as cores das ruas até que elas se tornem apenas manchas.Tons esmaecidos.Lentamente transforma os contornos dos telhados em muros, dissolvidos num caos de linhas imprecisas...Traz a indagação, o silêncio, a suspeita.Da vida aos mais secretos desejos humanos e também as criaturas da noite...

 Muitos já estão dormindo outros estão se divertindo, e apenas alguns estão sentindo o terror, o pânico.Fugindo de algo que não sabem se é perigoso, real, ou só ilusão...

 O ultimo raio do sol foi engolido pelas sombras.A noite esfria...Neblina nas vielas.Pessoas estranhas passam por mim, as luzes irritam meus olhos, os faróis autos me atormentam;

 Andando sozinha na rua.Parei em uma praça escura e deserta, sentei-me num banco para aguardar algo que não sabia o que era, nem se viria.No meio da praça havia uma igreja, velha e estranha.Parecia abandonada e estava com a porta entreaberta.Curiosa fui até as escadas que davam acesso a porta.Tentei ver algo dentro dela, mas estava tudo escuro...Apenas algumas velas que não eram suficientes, iluminavam o lugar.Subi mais alguns degraus e mesmo assim nada vi.Só pude sentir que o lugar estava quente e abafado.Uma variedade de cheiros...Odores e fragrâncias desconhecidas.O medo me dominou e não me deixou entrar, então atordoada com a energia daquele lugar, virei-me para ir embora e ao olhar para traz, as poucas velas tinham se apagado.Isso me deixou mais confusa ainda.Continuei andando e achei melhor pensar que foi o vento.

 Caminhando solitária percebi uma pessoa caminhando á minha frente, do outro lado da rua.Usava um, sobretudo negro e por isso não pude distinguir se era homem ou mulher.

 Parei um minuto para pegar um chiclete que estava em meu bolso.E quando levantei o rosto a pessoa tinha desaparecido.Continuei andando, sem rumo sem destino.

 Parei num bar pra tomar um chá (aquela noite estava fria.), tomei rápido e sai.As luzes, o barulho dos bêbados...Tudo estava me irritando, faziam eco em minha cabeça.

 As coisas que estavam acontecendo naquela noite me deixavam cada vez mais perturbada.Estava ficando tarde e perigoso mais algumas horas e o sol nasceria.Sendo assim, achei melhor voltar para casa...Eu e minha solidão.Á duas quadras do bar me deparei de frente com aquela pessoa.Agora posso ver seu rosto e ouvir sua voz.

_Boa noite!(a pessoa me disse).

Respondi: _Boa noite.(Agora vejo mais claramente).

 Era um rapaz lindo.Tinha cabelos negros, lisos e compridos...Na altura dos ombros, preso com um elástico.Era de um tipo latino, um corpo fortificado, e seus olhos eram negros como a noite. Seu rosto se iluminou com a luz da lua.

Ficou estranhamente belo.Tinha uma personalidade magnética, Uma aparência sedutora, e bela quase agressiva e violenta...E um olhar selvagem com um intenso brilho.

Hipnotizada por sua beleza, fique –lhe observando até que ele me tirou do ‘’transe’’.E me perguntou:

_O que faz caminhando sozinha há esta hora?

Respondi:

_Procuro algo!

Ele me olhou com um ar de mistério e disse:

_Nessa noite tão sombria, você procurando algo e eu querendo fazer alguém feliz!

 Não entendi o que ele quis dizer; Mas dei continuidade á conversa...

_Numa noite tão fria, ruas desertas, não tem medo que algo possa lhe acontecer?

_Do mesmo jeito que você está aqui, eu estou...

De repente ele se virou e disse:

_Vou lhe dar um voto de misericórdia!

E saiu correndo por uma viela, não pude ficar parada e fui atrás dele...Como não sabia seu nome, corri em silêncio.A viela dava acesso á linha do trem, e no fim dela havia um matagal.Foi ali que ele parou, olhou para mim com os olhos de diamante e disse sorrindo, com seus dentes pontudos e afiados:

_Corra antes que seja tarde!

Eu nunca tinha visto nada igual, de repente ele se transformou em um monstro.

Tentei correr eu estava paralisada de medo.Minhas pernas travaram, fiquei com a mente louca, desesperada...Querendo correr e escutando sua voz, antes doce e linda, agora rouca, medonha e cínica me mandando ir embora...Dizendo:

_Corra, vá embora...Não vou lhe dar a noite toda para fugir!

Depois disto só me lembro dele pulando em cima de mim, inclinando minha cabeça e mordendo vagarosamente meu pescoço.

Agora estou aqui, na mesma praça morrendo de sede e aguardando alguma coisa.  



Camila Moura

Como Cortar os pulsos?



(foto retirada do google)

Facas,agulhas ,espelhos quebrados ,lâmina de latinha de refrigerante ,ou cerveja para ser mais emocionante.

Cortava meus pulsos para aliviar minha dor ,tinha apenas 12 anos e um coração angustiado ,
meu primeiro corte foi com agulhas ,enfiei em minha carne e rasguei em forma de uma cruz,a fé ,a dor que gostaria que passasse.
houveram muitos fatores que me levaram a fazer isso na época ,torturada psicologicamente na escola,sofria bullyng ,na quinta série foi a primeira vez que apanhei de uma garota por nada,sai da sala e ela me pegou e começou a me chamar de um monte de coisas relacionadas a minha aparência que me machucavam.
 na sexta série passei por muitas coisas ,tanto familiares quanto escolares,não tinha para quem desabafar ,então guardava e isso me machucava .
e como dizem os mais antigos: se você tem a dor na alma ,bata com algo no seu dedo,porque sentindo a dor física você esquecerá da tristeza.

eis motivos de tantos cortes.

Ao se cortar a muitos riscos, bactérias,ou até morte ao caso de cortar algum vaso sanguineo.

lembro do meu segundo corte .briguei com minha mãe e fui até o banheiro,bati a porta e o espelho quebrou. e...


Sim haviam motivos para isso,haviam estratégias de se livrar da angústia.



Vampira



Sangue de pato na taça de ouro



Sei que à vontade de tomar sangue é enorme, mas acho que desta vez

exagerei!
Hoje quando voltei do colégio, fui direto para a sociedade
vampirica, Encontrei Hera e Salin,
Conversando
Sobre a bela taça de ouro que o vô de Hera havia deixado de herança.
Ok.Até ai tudo bem.
Aproveitei que ninguém me viu e fui até a casa da Hera, para matar
a curiosidade.Quando
Cheguei lá entrei de fininho pela porta dos fundos, e vi aquela bela
taça de ouro em cima da mesa.
Quando de repente a vejo em sua garrafa térmica: sangue, bem
quentinho, de pato.
Peguei a bebida, e aos poucos eu ia derramando naquela bela taça.
Aquele sangue deslizava em minha garganta, uma delicia nunca pensei
que fosse tão bom.
Ao olhar para traz vejo Lucy Lee, parada ali, me olhando com fogo
nos olhos, braba, furiosa,
Foi assim e sempre foi quando alguém desobedece a uma ordem, ou
regra. Ela me disse:
_Parabéns, parabéns, conseguiu o que queria.Sua mortal idiota, não
leu as leis dos mortais?De
Alguma maneira você vai pagar.
Hera chegou e disse:
_Mas o que está acontecendo aqui?
Lucy Lee, falou;
_Olha só o que ela fez com sua herança, tomou o seu ''Chá da tarde''.
Olhei para a porta dos fundos, e sai correndo, mas dei de cara com
Salin.
_Onde pensa que vai?
Foi o que ele me disse, me olhava como se eu houvesse feito mal a
ele.Todos me cercaram, Salin disse a Lucy:
_ Alteza, o que pensas em fazer com esta mortal?
_Um...Quero que a levem para a floresta sombria.E...
_E oque? Se fizerem alguma coisa comigo vão se arrepender, vou falar
a todos sobre vossa existência.Além disso, Hera e Salin são apenas
mortais, como eu.
Ficaram em silêncio.Lucy me empurrou e eu cai no chão.Ela se
aproximou e me disse em voz alta:
_Pensa que pode fazer isso?Olha só pra você, uma garotinha boba,
você nunca mereceu tomar do sangue de qualquer ser vivo.Você vai
pagar.
Eu olhei nos olhos dela e disse:
_Porque Hera e Salin pode tomar sangue?
_Por que eles são...
_Com licença alteza.
Salin me pegou pelo pescoço e me jogou contra a parede, não sabia
de onde vinha tanta força.Ele nunca havia feito aquilo com
ninguém.Começou a escurecer desmaiei e quando abri os olhos, vejo
pessoas de branco, paredes brancas, o que?Estou com uma camisa de
força!A Alteza me colocou no manicômio? E agora o que vou fazer?Se
eu contar sobre eles vão achar que estou louca de verdade.
A enfermeira apenas me leva os remédios e a comida e diz:
_Calma querida está tudo bem, você logo vai sarar, e vai sair
daqui...
Ela tira a máscara e diz:
_Isso se eu permitir.
_Alteza! Não!
_há há há!!! Já está na hora da injeção!
_nãooo!
Novamente adormeço, só que desta vez na casa de loucos.A alteza
nunca mais apareceu lá, pelo menos aqui vou ter um pouco de paz.

(Luciana ap. schlei)

escrito em 2006


Bom Dia Amigo







- Bom Amigo - "Agora você tem seu império".Já passava das duas da manhã quando finalmente Adriano conseguiu terminar seu conto de terror. Era um conto especial. Não que fosse seu melhor. Mas era o primeiro em quase 40 dias. Depois de um longo período sem inspiração, finalmente Adriano conseguia escrever novamente."Amanhã devo agradecer a meu amigo Adilson pela luz que me trouxe", pensou aliviado.Satisfeito, Adriano não se conteve. Mesmo exausto, decidiu passar imediatamente por e-mail o novo conto a seus leitores. Um segundo após desconectar a linha, seu telefone tocou."Quem estaria me ligando tão tarde?", pensou."Adriano, sou eu, Adilson. Estou ligando porque fiquei feliz em ter sido personagem principal de seu último conto"."Puxa, mas eu acabei de mandar o texto e você já leu"."Li. E gostei tanto que tive uma idéia para um novo conto."Entusiasmado, Adriano ouvia o amigo ao mesmo tempo que digitava desesperadamente as idéias. Desligado o telefone, não conseguiu pensar em mais nada a não ser terminar aquela assombrosa história, que acabaria sendo a melhor de todas. Conseguiu fazê-lo às seis da manhã."Dois contos em um noite! Incrível". Era quase hora de sair para o trabalho mas, exausto, Adriano caiu no sono ainda enquanto tentava entender porque Adilson lhe tinha sido tão inspirador.O barulho na rua foi mais forte que seu cansaço e Adriano acordou. O relógio não mentia. Eram duas horas da tarde. Apressado, vestiu-se e saiu sem olhar para trás. Chegou ao trabalho com três boas desculpas prontas para explicar o atraso.Não precisou de nenhuma. Foi informado pelo porteiro que a empresa estava fechada por luto. Sem perguntar nada além do endereço do velório, correu para o cemitério já sabendo inconscientemente o que tinha acontecido. Lá não encontrou ninguém. Na saída, reconheceu Ênio, seu colega de trabalho."O que aconteceu?""Um atropelamento. Eram dez horas da noite de ontem. Adilson voltava para casa e não viu o ônibus se aproximando. Foi uma morte terrível. O corpo foi enterrado nesta manhã". As palavras deixaram Adriano aterrorizado. Afinal, após sua morte Adilson havia se comunicado com ele. Por que? Tentava entender quando Ênio o surpreendeu com uma última pergunta."E você, conhecia Adilson?"Confuso, Adriano não evitou uma resposta óbvia."Como assim, sou Adriano, trabalhava com ele. E com você"."Comigo? Mas eu não conheço nenhum Adriano. Espere... Sim, no começo havia um jovem Adriano, diagramador. Você até que se parece com ele. Mas foi por pouco tempo. Na primeira semana de trabalho ele morreu atropelado por um ônibus. Logo ele que gostava de escrever contos de terror".Ênio ainda terminava seu raciocínio quando se lembrou. "Ele morreu exatamente como Adilson. Que coincidência. Talvez eles estejam juntos, em algum lugar, escrevendo histórias de terror agora".


Autor: Claudio Milan

Começo com uma simples pergunta:Por que nós????







Sempre que vago por essa vielas estreitas de ares assombrados e nebulosos,penso que poderia ser diferente se eu tivesse nascido diferente.Se por algum motivo inocente me empolgo ou me exalto num frenesi de alegria e aqueles caninos exageradamente enormes surgem das minhas gengivas vermelhas,ao meu redor fica vazio.Tenho em mim um ideal nefasto de vida que qualquer outro ser humano repulsa imensuravelmente,como uma peste que nunca irá sarar.Não quero ser má,tão pouco tenho a verdadeira intenção de matar.Mas,raios,é da minha natureza ter como prato principal uma taça de bebida bem vermelha.Bem verdade que se u tivesse opção nunca seria uma aberraçãozinha como essa.Mudaria meus hábito alimentares se isso fosse realmente possível.É preciso ser compreensível,caro leitor.Compreender que vai das pessoas a nobre capacidade de se dá respeito a quem é diferente de alguma forma,e eu não sou excessão a essa regra.Sou diferente sim,mas não queria,não quero!!!Gostaria de poder compartilhar com os demais as minhas alegrias,meus fracassos,minhas vitórias,contudo,basta a minha presença sinistra se manifestar que todos somem nas brumas escuras da noite e com eles vai toda a minha delicada esperança de um futuro mais piedoso com os da minha espécie.....