Arquitetura de meus vícios,
Colunas de absinto sustentam
Paredes do meu desejo
Caindo em ruínas...
Cada vício, um quarto secreto
Cada garrafa, uma porta entreaberta
Para labirintos de esquecimento
Onde a razão não penetra
Meu corpo é um território ocupado
Por exércitos de prazeres
Destruindo fronteiras
Da moral, da decência
Sou templo e prostíbulo
Sagrado e profano
Arquiteta de minha própria
Demolição lenta.
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