No tribunal onde corvos presidem, vestidos de toga,
A verdade é um jogo, e a justiça, uma mercadoria,
Homens e mulheres de papel, dobráveis aos ventos dominantes,
Vendem sentenças ao melhor licitante, sorrateiramente.
Eles arranham o céu com torres de papel e tinta,
Construindo fortalezas sobre fundações de miséria,
E cada decisão, um eco distorcido dos desejos de seus senhores,
Que escondem, nas sombras, suas verdadeiras face...
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mordidas