sábado, 25 de outubro de 2025
Pareidolia no "blue Room"
(04:34 |madrugada-praia grande ) (lembranças do blue Room)
Casa cheia de mofo "mortos" ,nas paredes bolorentas, derretendo ,rostos desfigurados ..."mortos" que não tiveram a decência de serem irreconhecíveis em vida, agora se derretem em silhuetas grotescas.
Perdidos nas paredes mofadas que roubam o ar ,e baratas passeiam conscientes de tal insanidade,espíritos imundos rondam ,tudo derrete ,pensamentos vazios dominados no brio ,controlados! Mórbida crise existencial rodeada por elementos cheios de ódio de sua existência.
Lágrimas dor,pedidos a Deus ,na Bíblia Jó
Pedido de socorro e lamento .
Penso como sai dessa escuridão, e agora ela quer me puxar de volta a decadência humana.
Preciso de força,resistência absoluta nesta batalha! Via rostos nas paredes ,espíritos fora do corpo enquanto dormia, pesadelos, cenas de horror...porque resisti por amor naquele lugar numa pandemia aculatadora?
Este sonho tive a muito tempo....
Havia um lugar antigo, de três andares, feito de pedra e madeira, com um estilo quase vintage, onde os pais deixavam seus bebês, de um a cinco anos. No primeiro andar, uma porta lateral escondia segredos sombrios.
Uma jovem professora, de cabelo castanho ondulado, caminhava pelos corredores com cuidado e atenção. Ela cuidava das crianças com carinho, sem imaginar o horror que se desenrolava tão perto dela.
Ali trabalhavam também um homem gordo e careca, com camisa cinza e calça marrom, e uma senhora de rosto ranzinza, gorda, de cabelo curto ondulado. Pela porta lateral do primeiro andar, eles maltratavam os bebês, cometendo atos horríveis que a professora só descobriria depois.
Duas crianças de cinco ou seis anos finalmente encontraram coragem e contaram tudo à professora. O que ela viu ao abrir a portinha foi indescritível, uma cena de dor e sofrimento que queimou sua alma. Determinada, ela tentou fugir daquele lugar com as duas crianças e buscar ajuda da polícia.
Mas mesmo a lei parecia impotente. Tentaram encobrir os crimes, porque crianças pequenas não tinham voz. Até os pais, que confiavam seus bebês àquele lugar, pareciam compactuar com a máfia que escondia a verdade.
Em um segundo andar silencioso, a professora se deitou em um quarto de móveis de madeira e lençóis brancos, chorando. Então, uma das crianças mortas apareceu diante dela, como um fantasma. Ela a abraçou, sentindo a dor e a inocência perdida.
Um homem entrou e disse que ela estava louca, que nenhuma criança estava ali. Mas, quando ela olhou novamente para os braços, o fantasma havia se transformado em uma boneca.
O quarto, o abraço, a transformação . tudo parecia sussurrar o trauma que carregava, o peso de tentar proteger os inocentes em um mundo que os ignorava.
quarta-feira, 22 de outubro de 2025
Venham, caros diabinhos de bolso
segunda-feira, 8 de setembro de 2025
domingo, 7 de setembro de 2025
Perseguição
parece surreal o que eu vou falar agora,mas tem coisas que me incomodam,
tipo uma pessoa vir na sua cidade te procurar sem ser convidado,stalkers ,pessoas que nunca conversei no chat aparecem do nada " estou aqui" ,confesso que isso me incomoda,porque é um pouco falta de educação ,aparecem como pscicopatas,nem sou famosa ,não rebolo a bunda ,e aparece esses doidos me perseguir. se voce é fã não faça isso! obrigada!
sábado, 19 de julho de 2025
terça-feira, 15 de julho de 2025
Seus Dentes em meu pescoço
Na noite de sobretudo negro,
Uma alma obscura se aproxima.
Sinto arrepios percorrendo meu pescoço,
Procuro uma saída mas não encontro
Perco-me pelas vielas estreitas,
Cada beco sem saída.
O eco dos meus passos Ressoa no silêncio.
Então vejo: olhos amarelos Brilhando na escuridão.
Seus dentes cravam-se em meu pescoço,
Esta criatura sem alma, Sem rosto.
O sangue escorre quente,
Minha visão se turva.
Sinto a vida escapar
Por entre seus lábios frios.
O mundo se desfaz
Em sombras dançantes.
Minhas pernas cedem,
Caio sobre as pedras úmidas.
E então, o silêncio... Apenas o vento sussurra Meu nome pelas vielas vazias. Agora sou eu Que caminho sem alma, Sem rosto, Procurando na escuridão Outro pescoço Para saciar esta sede Que nunca se apaga.
segunda-feira, 23 de junho de 2025
quarta-feira, 5 de março de 2025
Eu derramei o vinho, minhas mãos tremiam
eu lambi o vinho do chão suado com meu coração machucado
fluente em dor, sua voz treme em meu coração
o medo me afasta de tua boca
você estava nos meus sonhos, você era meu anjo
que bebia em meus seios o vinho puro do amor
a noite escorre entre meus dedos como o vinho derramado
manchas vermelhas nas paredes do meu peito
engasgo com as palavras não ditas
seus olhos são taças vazias que não consigo preencher
danço sozinha em meio aos cacos de vidro dos nossos silêncios
o gosto amargo da espera fermenta em minha língua
você me embriaga mesmo ausente
meu corpo é uma adega abandonada guardando memórias que ainda não aconteceram
de quando seus lábios provaram minha pele como se fosse o último gole
agora tremo na abstinência de seu toque
enquanto as horas gotejam lentamente como vinho em ferida aberta
e eu me afogo em sonhos cor de borgonha
Eu delirio nas nuvens te desejando.
Luciana A.Schlei
terça-feira, 28 de janeiro de 2025
L'ange de diamant
Anjo diamante
Persona inconstante
Sabedoria anarquista
De improviso de artista
Asas de cristal partido
Voando sem destino
Entre o céu proibido
E o inferno infinito
Brilho de estrela caída
Na noite dos mortais
Uma graça corrompida
Nos becos marginais
Anjo de luz difusa
Dançando entre dois mundos
Sua beleza confusa
Seduz os moribundos
Diamante lapidado
Pelo tempo e pela dor
Um anjo machucado
De infinito esplendor.
Praia grande|28 de janeiro 2025





