Ela já está amaciada e passada a ferro; temperada com excesso de análise e absurda-existencialidade.
A repulsa é minha musa.
Sinto a beleza nauseante das vísceras que espreitam por baixo da pele de cetim.
Sou um jardim botânico putrefato, onde orquídeas florescem na cor da gangrena.
E o relógio ,esse velho guardião do tempo falso...faz dlim-dlim-ploct no silêncio.
A madrugada é uma taça de vinho tinto que bebo até o último sedimento.
E eu?
Eu sou a loucura que flutua e dança no fundo dessa taça, consciente da minha ridícula grandiosidade.
...
Até que a luz do sol, essa prosaica testemunha, venha me buscar.”
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