terça-feira, 28 de outubro de 2025

TOC,TOC,TOC

Sofá afundando macio não me conforta não me prende eu caio peso zero ou cem, eu me desfaço dentro da minha mente ,lagrimas ...⁸ele pisa as patas sujas imundas de um coelho não na parede mas dentro da carne da massa da cabeça dizendo coisas infames repugnantes a me perturbar a me corroer por dentro sertalina pilula zero efeitos 200mg de lagrimas que não secam escorrem e ardem máxima farsa ele diz coisas terriveis horripilantes ele diz que nunca terei um filho saudavel ,que viverei em decadência ,um monstro ele me assombra me sufoca diz para me exterminar "agora faça ",eu rezo o copo d'água treme na mão água chamo por jesus a quem eu clamo na certeza clamo para extirpar este coelho assombrado homem de cartola cinza desiquilibrado um demônio sussurrante eu queria abrir meu cerebro arrancar arrancar tudo queria acabar com essa voz de coelho que me possui me destrói TOC TOC TOC sem parar TOC TOC TOC dentro da mente que não é mais minha que virou o cárcere dele pra sempre.





Poesia e Fotos reais por mim efeitos especiais by Gemini 

Rascunho de algo maior





 

sábado, 25 de outubro de 2025

Voltando ao antigo estilo do blog.

Pareidolia no "blue Room"

 (04:34 |madrugada-praia grande ) (lembranças do blue Room)


Casa cheia de mofo "mortos" ,nas paredes bolorentas, derretendo ,rostos desfigurados ..."mortos" que não tiveram a decência de serem irreconhecíveis em vida, agora se derretem em silhuetas grotescas. 

Perdidos nas paredes  mofadas que roubam o ar ,e baratas passeiam conscientes de tal insanidade,espíritos imundos rondam ,tudo derrete ,pensamentos vazios dominados no brio ,controlados! Mórbida crise existencial rodeada por elementos cheios de ódio de sua existência.

Lágrimas dor,pedidos a Deus ,na Bíblia Jó

Pedido de socorro e lamento .

Penso como sai dessa escuridão, e agora ela quer me puxar de volta a decadência humana.

Preciso de força,resistência absoluta nesta batalha!  Via rostos nas paredes ,espíritos fora do corpo enquanto dormia, pesadelos, cenas de horror...porque resisti por amor naquele lugar numa pandemia aculatadora?


Este sonho tive a muito tempo....



Havia um lugar antigo, de três andares, feito de pedra e madeira, com um estilo quase vintage, onde os pais deixavam seus bebês, de um a cinco anos. No primeiro andar, uma porta lateral escondia segredos sombrios.

Uma jovem professora, de cabelo castanho ondulado, caminhava pelos corredores com cuidado e atenção. Ela cuidava das crianças com carinho, sem imaginar o horror que se desenrolava tão perto dela.

Ali trabalhavam também um homem gordo e careca, com camisa cinza e calça marrom, e uma senhora de rosto ranzinza, gorda, de cabelo curto ondulado. Pela porta lateral do primeiro andar, eles maltratavam os bebês, cometendo atos horríveis que a professora só descobriria depois.

Duas crianças de cinco ou seis anos finalmente encontraram coragem e contaram tudo à professora. O que ela viu ao abrir a portinha foi indescritível, uma cena de dor e sofrimento que queimou sua alma. Determinada, ela tentou fugir daquele lugar com as duas crianças e buscar ajuda da polícia.

Mas mesmo a lei parecia impotente. Tentaram encobrir os crimes, porque crianças pequenas não tinham voz. Até os pais, que confiavam seus bebês àquele lugar, pareciam compactuar com a máfia que escondia a verdade.

Em um segundo andar silencioso, a professora se deitou em um quarto de móveis de madeira e lençóis brancos, chorando. Então, uma das crianças mortas apareceu diante dela, como um fantasma. Ela a abraçou, sentindo a dor e a inocência perdida.

Um homem entrou e disse que ela estava louca, que nenhuma criança estava ali. Mas, quando ela olhou novamente para os braços, o fantasma havia se transformado em uma boneca.

O quarto, o abraço, a transformação . tudo parecia sussurrar o trauma que carregava, o peso de tentar proteger os inocentes em um mundo que os ignorava.


quarta-feira, 22 de outubro de 2025

Venham, caros diabinhos de bolso

Venham, caros diabinhos de bolso ...eu penso ... podem levar a minha alma.
Ela já está amaciada e passada a ferro; temperada com excesso de análise e absurda-existencialidade.

A repulsa é minha musa.
Sinto a beleza nauseante das vísceras que espreitam por baixo da pele de cetim.
Sou um jardim botânico putrefato, onde orquídeas florescem na cor da gangrena.

E o relógio ,esse velho guardião do tempo falso...faz dlim-dlim-ploct no silêncio.

A madrugada é uma taça de vinho tinto que bebo até o último sedimento.
E eu?
Eu sou a loucura que flutua e dança no fundo dessa taça, consciente da minha ridícula grandiosidade.
...
Até que a luz do sol, essa prosaica testemunha, venha me buscar.”