3 Conto da Vampira: Rosaire

quarta-feira, 12 de outubro de 2016

Rosaire


A soturna fotografia surreal com mulheres de Helen Warner:

As vezes o suspiro vem com um incomodo
dentro da alma um vazio,uma angustia 
da boca que não pode falar 
o que sente.

O medo da solidão
o medo de ninguém se importa com o que sente.
voar sem voltar ,ir pra onde não se pode mais encontrar.
ir sem sequer pensar se ficarei bem ou se precisa de um afeto no coração.

ninguém se importa .
dói ,o coração chora 
ouço um grito que se aflora,
tudo o que queria era um abraço eterno
daquele que amo,daquele que quero 
rosas ,suspiros ,amor sob a luz da lua...

Me chamam de sonhadora ,uma criança perdida,
oh,que culpa tenho se tenho fé? tenho esperança?
minha garganta aperta como a corda de um suicídio.
jamais me mataria,jamais deixaria de apreciar o lindo por do sol,
os pássaros ,a chuva que cai enquanto leio,isso seria ignorância ,seria tolice.

Me apego,peço ,corro em direção ao arco -íris
as nuvens negras cobrem,os fantasmas perturbam.
a música unica companheira,tenta acalmar o coração.
a voz tenta soltar o som ,a melodia ,mas o coração grita mais alto.
grita com dor .

Existem dias de sorrisos ,dias de encantamento
mas o anseio do futuro perturbar,
não deixa dormir.
fantasmas de todas as orações.
se soubessem...o que se passa ,buscariam ajuda pela luz.
e trariam ela pra perto de mim.

Incomprendida pelo tempo,exausta 
coloco minha cabeça a dormir,
uma voz geme: " sem esperar nada ,silencie ,silencie"
faço o que diz ,mas porém só aumenta essa nuvem.
que desejo a passar.



Luciana A.Schlei



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